segunda-feira, 8 de novembro de 2010


E lá vamos nós de novo, destemidos e corajosos, tocar no 24º Aniversário do Cobra Motoclube, em Jandaia do Sul, de 12 a 14 de Novembro. Nós vamos tocar no dia 13, no sábado, acho que na parte da tarde... Mas apareçam lá, famigerados camaradas do rock 'n roll!!! Leve sua barraca, a mochila, a motoca, lambreta, mobilete, oque tiver. Ou vai de carro, ou de busão, mas vai, que a festa vai ser bem bacana. Tem bastante barracas de lanches, sukiyaki, Kapeta (essa num podia faltar!!!), creps suiço, cachorrão, espetinho de gato (criado na ração...), cerveja, mulher bonita, mulher feia, motoqueiros endiabrados, roqueiros com camiseta de caveira de monte, lenço amarrado na testa igual o Axl Rose, enfim... Vai ser divertido!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SÁBADO (18/09), NO TRIBO'S BAR


Salve, salve, rapaziada!


Neste sábado, no Tribo's Bar, a partir das 23 horas teremos uma grande noite com PROF. ASTROMAR & OS CRIADORES DE LOBISOMEM - http://www.myspace.com/professorastromar - ao lado dos grandes e sensacionais amigos do NEVILTON - http://www.nevilton.com.br/ - além, é claro, da ilustríssima presença de JAIR NAVES (Ex - Ludovic) - http://www.myspace.com/jairnaves


Entrada: 10 reais


Jair Naves já esteve uma vez em Maringá, à frente de sua antiga banda, Ludovic. Agora, com trabalho mais pessoal, Jair volta com a corriqueira força de suas canções. Não deixem de ver.



Compareçam!




Abraços e até a próxima.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Senta que lá vem a história...

Bom... depois de um longo período, devido a uma fenda que abriu-se no tempo - com o fechamento da mesma - o blog do Prof. Astromar volta a receber novo texto. E, novamente, da sessão "Senta que lá vem a história...". Dessa vez, dispensarei algumas linhas em torno de nossa canção intitulada "Música nova" (4ª faixa de nosso disco de estréia "Concertos para a meia idade" - disponível em nossa página no MySpace cujo link você encontra na coluna à direita da página).
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Bem... comecei a compôr essa canção pela letra. Lembro-me de, numa caminhada, atravessando a UEM para chegar à casa da Mari (minha digníssima), bolei a primeira estrofe: "Do pó ao pó - nascimento e morte / À falta de sorte, o que me conduz? / Ata-me o nó, o pus, a ferida. / Desprende a vida do que não for luz / E o que nos resta é sermos iguais. / Sinceramente, pra mim, tanto faz".
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Tenho uma memória até que boa pra esse tipo de coisa. Muitas vezes, não preciso anotar quando tenho algumas ideias pra escrever as letras, consigo guardar e lembrar, depois, daquilo que havia pensado. É claro que há, também, algumas coisas que ficaram e ficarão eternamente (penso eu) esquecidas no limbo de minha cabeça grotesca. Todavia, sempre virão novas ideias - assim espero.
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O ritmo que me vinha à cabeça, na ocasião, era completamente diferente do que acabou se tornando a música. No entanto, uma coisa persistiu: a parada da banda no início das primeiras três frases da letra ("Do pó ... *pausa* ... ao pó" e assim por diante) ficou, mais ou menos, como eu imaginava.
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O que eu vislumbrava, no dia em que imaginei a letra, era algo como aquelas paradinhas no início de Suspenso no Espaço, dos Acústicos & Valvulados. Conhecem? A ideia original era, na verdade, fazer algo bem na linha dos Acústicos & Valvulados, mas não consegui. Na hora de criar a base pras ideias que eu tinha tido de letra e ritmo, acabou saindo diferente e eu gostei do resultado.
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Lembro que, na época, o Walace ainda tocava com a gente e, quando cheguei no ensaio e mostrei pra banda, já tinha a música toda na cabeça, só faltava o restante da letra.
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Como o Walace acabou saindo antes que pudéssemos terminar a música, acabamos deixando ela um pouco de lado, mas, quando o Josué entrou, nos animamos em tentar terminá-la. Escrevi, então, o restante da letra durante uma aula de Teoria das Ciências Humanas (numa segunda-feira perdida de 2009) e bolei um solinho de guitarra para o meio da música - em mais uma madrugada acordado. Um solo bem simples, como de costume, e que pareceu se encaixar perfeitamente à música, na opinião da banda.
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Josué tem uma contribuição muito importante na música. Se não me engano, "Música nova" foi a primeira coisa que compomos depois da entrada dele na banda. E muito da pegada com que a música ficou se deve a ele, inclusive, o finalzinho (com um pequeno atraso antes de ser dado o último acorde) foi ideia de Josué.
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Quanto ao título, não tínhamos um definido até o dia do show que fizemos no I Rockinhá (no Fernandes Bar), que acabou sendo nossa primeira apresentação com o baterista novo e, consquentemente, a primeira execução de "Música nova" ao vivo - assista, abaixo, o vídeo registrado por Everton Pardal naquela ocasião. Então, acabou ficando "Música nova" mesmo, que era como a chamávamos nos bastidores e, para a banda, encaixava-se bem no momento que se anunciava, com um novo integrante, novas ideias surgindo, novas portas se abrindo, enfim, música nova chovendo na horta dos Criadores de Lobisomem.
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"Mùsica nova"

Do pó ao pó - nascimento e morte

À falta de sorte, o que me conduz?

Ata-me o nó, o pus, a ferida.

Desprende a vida do que não for luz

E o que nos resta é sermos iguais.

Sinceramente, pra mim, tanto faz. Tanto faz...

Incerto e só, sobretudo, sigo

Errante, amigo das coisas mais vãs.

Se for possível, eu chego, eu digo,

Eu morro e me aflijo antes do amanhã.

Me cego, me entrego, me nego a qualquer forma de pudor.

Insisto, desisto, me escondo pra errar mais de uma vez

Se for pra constatar que somos iguais.

Infelizmente, é assim, tanto faz.

O que nos resta é sermos iguais

E, honestamente, pra mim, tanto faz. Tanto faz...

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Só lembrando que, na semana que vem tem show no Tribo's Bar. No sábado (18/09), bar aberto a partir das 23 horas e shows com: PROF. ASTROMAR & OS CRIADORES DE LOBISOMEM, além dos surpreendentes NEVILTON e JAIR NAVES.

No mais, é isso... tamos ae! Abração e até a próxima!

PS: Esperamos vocês no show!

Renatão, guitarra e voz

terça-feira, 18 de maio de 2010

SEXTA (28/05), NO TRIBO'S BAR


Salve, salve, minha gente amiga!
Na sexta-feira que vem, este que vos fala (e mais Leandro Delmônico - o violeiro semi-gordo mais sexy do Brasil) estará comemorando seu aniversário no Tribo's Bar.
Será uma noite especialíssima. Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem fazendo um som e Charme Chulo fechando a noite.
Entrada: R$ 10,00
Compareçam e nos desejem os merecidos parabéns!
Grande abraço e até lá.
Renatão, guitarra e voz.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

SÁBADO (15/05), NO BAR DO BYZWKA (Pvaí)



É isso mesmo, inapeláveis camaradas! Neste sábado (15/05), Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem se aventuram em sua primeira incursão por terrenos não-maringaenses.

Estaremos mandando um som no Bar do Byzwka, em Paranavaí, juntamente com Moby Dicks (banda de Apucarana que toca covers de clássicos do rock and roll) e Pink Floyd Cover (de Londrina).

Lembrando que o som no Bar do Byzwka começa cedo e acaba cedo (das 16 às 22 horas).


Grande abraço e até lá, criaturas!



Renatão, guitarra e voz

terça-feira, 27 de abril de 2010

SEXTA (30/04), NO PUB FICTION



Mais uma noite regada a conhaque, camaradagem, diversão e rock and roll.
Estejam todos lá! Quem perder é mulher do padre (ou "eunuco" do padre, como anda mais em voga ultimamente).
Abraços a todos e até lá, convivas!
Renatão, guitarra e voz.

quinta-feira, 18 de março de 2010

"Concertos para a meia idade"




Saudações, inoxidáveis amigos!


Finalmente, ficou pronto o áudio do disco (Ufa!). E eu desisti de relatar aqui o final da gravação. Mais por falta de tempo mesmo, do que qualquer outra coisa.

Bom... disponibilizamos "Concertos para a meia idade", na íntegra, em nossa página no MYSPACE

Acessem o link, ouçam, comentem. Enfim, entrem e sintam-se totalmente à vontade ("A casa é sua, companheiro!").

Enquanto não sai o formato físico do disco, esse é o canal.

Por enquanto, é só isso. No mais, vamo que vamo seguindo com o rock!


Grande abraço e até breve!



Renatão, guitarra e voz.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Diário de bordo - gravações (parte III)

O dia era 22 de dezembro de 2009. 15 horas. Fazia sol, calor, céu azul e rock and roll. Este que vos fala – na sempre agradável companhia de minha digníssima – partia para as confortáveis dependências do Estúdio Vox, para firmar meu compromisso marcado com Murilo e seu sossego inabalável, isto é, gravar as guitarras do disco.

Carregando, então, minha guitarra, uma bolsa com cabos, pedal, afinador e etcéteras, mais um fardinho de cerveja, pontualmente, cheguei à porta do estúdio onde tive que aguardar alguns minutos até que Murilo aparecesse, caminhando lentamente e arrotando o almoço recém devorado.

Uma vez dentro do estúdio, mãos à obra. Murilo tem lá um Marshall Valvestate S80, idêntico ao meu. Logo, achei que seria moleza obter o timbre que eu desejasse. No entanto, não foi bem assim. Pluguei a guitarra e comecei minha tentativa de equalizá-la a meu gosto. Tentativa frustrada. O cubo do Murilo não dava o som que eu esperava. Então, decidi ir até minha casa e pegar meu amplificador para ver se conseguia tirar o som desejado.

Batata!

Fui correndo até meu lar, doce lar (que fica há duas quadras do estúdio), levei o cubo no braço até o estúdio e foi ligá-lo na tomada e plugar a guita nele pra sorrir confortado e ver que meu bom e velho Marshall tarda, mas jamais falha.

Feito isso, achamos que o pau tava pronto pra comer. Mas que nada... (como diria Jorge), gravação de guitarra e Renatão sempre (SEMPRE!) acontece alguma coisa.

Toquei a primeira música: 1952. Aparentemente, perfeito! Só aparentemente. Quando fomos ouvir, tinha algo que incomodava. 1952 é feita em cima de uma escala de Dó Maior. Quando, em certo momento da base, eu dava o acorde de Fá Maior na guitarra, algo incomodava. Era quase imperceptível, mas ouvido diversas vezes, tornava-se incômodo.

Foi triste constatar que o braço de minha Epiphone SG precisa de ajustes. Tem casa ali que tá destoando da afinação. Mas, beleza... isso é um trabalho pra Moisés, talvez.

Naquele momento, precisávamos de outra guitarra. E isso demandava, quem sabe, dor de cabeça pra arrancar timbres bacanas. Mas que nada... (olha o Jorge outra vez!). Murilo sacou de seu bag uma Fender Squier com um captador DiMarzo na ponte. Fizemos o teste e... EURECA! Tava bom demais! Apesar da Squier ter um timbre menos “gordo” e bem diferente do da SG, conseguimos um som bacana trabalhando com a chave seletora dos captadores e a equalização de ganho e freqüências do drive entre uma música e outra.

Guitarra no ponto, aí sim, foi moleza. Mandei bala! Uma atrás da outra: oito canções. Só dando pausa pra refrescar a goela com uma cervejinha gelada. Saí de lá ligeiramente bêbado e feliz, com a promessa de retornar depois das férias merecidas pra gravar as vozes e, quem sabe, um violão em Raiva e pó.

Haverá continuação...

Renatão, guitarra e voz.