terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Diário de bordo - Gravações (parte II)



Domingão de sol (dia 13/12), 16 horas, horário de verão. E lá fomos nós – Eu (Renatão) e Gótico – para mais uma sessão de gravações no Estúdio Vox.

A noite anterior havia sido uma noite muito prazerosa. Digna de nota. No Tribo’s Bar, havíamos feito um show bacana (pelo menos, em nossa concepção), ao lado dos camaradas da Betty by Alone e do Hospital Doors, como já anunciado, anteriormente, aqui. Havia sido um show sem maiores problemas. Bebemos, nos divertimos, confraternizamos enfim, ao lado dos camaradas e, isso, pra mim, é o que há de mais valor nessa vida louca de fazer parte de uma banda de rock and roll.

Infelizmente, não pude ficar até o final do show dos caras da Betty by Alone, mas os relatos dos amigos e a história da banda apontam sempre pra uma competência sem igual aqui por essas terras. Coisa fina, enfim.

Já a meninada do Hospital Doors está, a cada dia, mais afinada. Abriram a noite com a energia de sempre. Aquela pegada oitentista e fresca ao mesmo tempo, dançante. Baixão pulsando e bateria marcando o beat com grande pegada.

O público recebia cada acorde com entusiasmo. Uns mais contidos, como eu, apenas balançando a cabeça e batendo o pé no compasso da música. Outros se soltando mais e dançando na pista (Agnaldo, o Guiga, que o diga).

Parabéns, caras! Foi um belo show. Valeu mesmo!

***

Bem... seguindo em frente... noite anterior findada (no entanto, viva na memória), era hora de registrar os baixos nas canções que Josué já havia colocado a parte que lhe coube nesse latifundiário.

No caminho para o estúdio (que fica a duas quadras da minha casa), passei no Disque-Cerveja e peguei um fardo de latões de Itaipava, pra animar o ambiente. Chegando lá, percebi que Gótico também levara cerveja. Logo, a animação estava garantida.

Murilo, naquele sossego inabalável, nos recebeu muito bem, como sempre, e foi logo abrindo a geladeira pra acomodar-mos os latões de Itaipava e, também, as garrafas long neck de Brahma que havíamos trazido.

Cervejinhas já no congelador, abrimos uma cada um e Gótico já foi afinando o baixo pra mandar brasa na primeira canção: “1952”.

Cumprida essa primeira etapa de preparação, era chegada a hora do Gótico registrar o baixo das canções. Foi quando ele começou a tocar que percebemos que seu baixo estava com um problema de captação. As notas tocadas na corda Mi eram captadas em volume mais alto que as tocadas em outras cordas. Foi preciso usar, então, um dos baixos do Murilo. Um SX com captadores Fender que, para nossas pretensões de som, caiu como uma luva.

Na hora de gravar, Gótico não fez diferente de Josué. Mandou uma atrás da outra, sem maiores problemas. Dando espaço, apenas, para as pausas de praxe: trocar uma idéia, beber um pouco mais e fumar um cigarro.

18 horas e já estava tudo lá, registrado como deveria. A cerveja acabou e fomos embora, felizes pela noite anterior e pelo resultado da gravação até então.

Se este que vos fala não pisar no tomate na hora de registrar guitarras e vocais, creio que o disco vai ficar bacana.

Agora, é esperar pra ver.

Logo, logo tem mais. Aguardem as cenas do próximo capítulo de Concertos para a meia idade. Renatão, é chegada a sua hora!

Efusivo abraço aos comparsas de sempre!


Renatão, guitarra e voz.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

SÁBADO (12/12), NO TRIBO'S BAR



SÁBADO (12/12), NO TRIBO'S BAR:

- BETTY BY ALONE - http://www.myspace.com/bettybyalone

- HOSPITAL DOORS - http://www.myspace.com/hospitaldoors

- PROF. ASTROMAR & OS CRIADORES DE LOBISOMEM - http://professorastromar.blogspot.com


ENTRADA: 5 REAIS



COMPAREÇAM, CRIATURAS DA NOITE!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Diário de bordo - Gravações (Parte I)

Inaugurando mais uma sessão deste fatídico espaço, relatarei, d’agora em diante, as sessões da gravação de nosso primeiro disco: “Concertos para a meia idade”, que esperamos que fique pronto no primeiro semestre de 2010.

Bom... dito isto, vamos lá: na última quinta-feira (dia 03/12), às 23 horas, comparecemos, conforme combinado, (eu – Renatão – e Josué) no Estúdio Vox, do camarada Murilo, ali no estacionamento do Supermercado Condor, na Av. Paraná esq. c/ Av. Colombo.

Uma vez no estúdio, com um pouco de fome, nos dirigimos até o Supermercado para comprar alguma coisa pra enganar o estômago. Aproveitei, então, pra comprar umas cervejas pra ir tomando à medida que Josué fosse gravando a bateria. Josué, que não bebe, comprou um saquinho de amendoim e refrigerante. Com um pouco de pressa, peguei algumas latas de Antártica que estavam melecadas de alguma coisa e fediam pra caralho. O que só fui perceber quando já estava pagando a bebida no caixa. Paciência... era torcer, agora, pro Murilo ter água no estúdio.

Sorte: ele tinha! Lavei as latinhas e coloquei-as no congelador enquanto Josué, o sinistro, se dedicava a sua rotina de inverter a batera de posição para que pudesse sentar o braço com tranqüilidade.

Feito isso, Murilo posicionou os microfones e passou o som pra ver como estava. Então, era chegada a hora: Josué mandou brasa e gravou 8 músicas, uma atrás da outra, num pique de dar inveja. Foram elas (na seqüência):

- 1952

- 10.000 nós

- Adeus, Trotski

- Enéas anda só

- “Música Nova”

- Posso penetrar?

- Raiva e pó

- Tudo para estar ao lado da Hebe

Alguma dificuldade foi encontrada, apenas, na primeira música da série (Josué ainda não havia esquentado) e em Enéas anda só (que tem um andamento um pouco diferente das demais). Fora isso, foi numa paulada só. E eu só na cervejinha gelada...

O resultado foi bacana. Alguns contratempos que, no final das contas, não farão muita diferença. Pra um disquinho de estréia e, em nossa opinião, tá ótimo!

Bom... agora, é esperar o Gótico gravar pra relatarmos as cenas do próximo capítulo de Concertos para a meia idade.

Aguardem!

Grande abraço a todos e até mais.

Renatão, guitarra e voz.

***

PS: Neste sábado próximo (dia 12/12), no Tribo’s Bar, tem show, rapazeada! Não percam! Também tocarão os brothers do Hospital Doors e do Betty by Alone. A entrada será coisa entre 5 e 7 reais. Merreca! Espero vocês lá. Em breve, mais informações.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A volta dos que não foram...

Primeiramente, gostaria de registrar aqui nossos mais sinceros pedidos de desculpas pela mancada monumental que demos com Andye Iore na véspera do feriado de Finados.

Não comparecemos ao show marcado no Fernandes Bar. Foi um imenso e imperdoável mal entendido de nossa parte. E logo com quem? Logo com o cara que sempre, desde o início de nossa trajetória deu a maior força pra banda.

Andye, mais uma vez, mil perdões, cara. Foi muito foda. Nada que dissermos apagará uma imagem de Tim Maia que deixamos em sua mente após o ocorrido.

***

Segundamente, é hora de anunciar a "volta dos que não foram" (trocadilho mais infâme, impossível!). Mas é isso, galera: PROF. ASTROMAR & OS CRIADORES DE LOBISOMEM volta aos palcos maringaenses nesse final de semana e, desta vez, não poderia ser em melhor companhia. Junatamente com os brothers de Umuarama, NEVILTON!

Isso mesmo: Nevilton de Alencar e sua trupe de intrépidos comparsas desembarca em nossa cidade para mais um show memorável, tenho certeza disso.

O show será no Tribo's Bar e você que se interessar por presenciar essa grande noite desembolsará, apenas, a módica quantia de R$ 7,00.

Não fique marcando touca. Compareça e delicie-se, caro amigo!



Um grande abraço a todos e até lá!


Renatão, guitarra e voz

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sexta-feira (02/10), no Tribo's Bar



Salve, salve, senhores!

É isso mesmo! Sexta-feira agora, dia 02/10, estaremos fazendo um som no Tribo's Bar. O segundo com o grande Josué Endo na bateria.

Agora, o set será maior do que no primeiro show com o Josué (no Festival Rockingá). Tocaremos, pela primeira vez também, somente nossas músicas. Serão onze no total. Portanto, sem os covers que a gente fazia antigamente.

Além de Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem, quem comparecer ao bar também poderá conferir outras duas atrações. São elas: Frank Paris (que estreou aqui em Maringá, dia desses, na Zombilly na Terça, lá no Fernandes) e Hospital Doors

Enfim... sonzeira na orelha pra já começar bem o final de semana. É sexta-feira, no Tribo's.

R$ 5,00 pra entrar, sentar, tomar uma gelada trocar uma idéias com os mais chegados e, claro, curtir e dar aquela força ao rock autoral da cidade.


Até lá, camardas! Abração a todos.



Renatão, guitarra e voz.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Raiva e pó




Esse vídeo é velho, mas tá valendo. A gente, ainda com o Walace na batera, tocando "Raiva e pó" no Pub Fiction. Esse, se não me engano, foi o último show com o Walace mandando ver nas baquetas. De qualquer forma, vou usá-lo, agora, só pra ilustrar mais um capítulo do "Senta que lá vem a história...".

É o seguinte... essa canção nasceu de um texto que o Gótico escreveu, me entregou e disse: "Se vira! Faz a música, rapá!".

O que me restou, então, foi encarar o desafio. Sentado em meu quarto, tarde da noite, lembro-me que fiquei lendo aquele texto, com a guitarra no colo, e tentando imaginar no que ele poderia se encaixar musicalmente.

Depois de algumas tentativas, alguns acordes incertos, lembrei-me de uma música que eu tinha feito na época em que eu tocava numa banda chamada Colina Prestes. Isso data lá pelo ano 2000, 2001, mais ou menos. Inclusive, quando montamos o Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem, antes de escolhermos esse nome, o Gótico sugeriu que resgatássemos o nome Colina Prestes. Eu, apesar de gostar do nome, declinei. Enfim... era pra ser Prof. Astromar... mesmo.

Mas, então... Lembrei-me que existia uma música, composta naquela época, que se chamava "Vamo 'vê' no que vai 'dá'". E que existia também, inclusive, uma gravação dessa música. Era uma coisa que soava meio Wander Wildner, gravada com violões e uma levada bem direta.

Retomando a melodia na memória, constatei que se encaixava perfeitamente com o tema do texto que o Gótico havia escrito. Então, mandei brasa. Fui adaptando o texto do Gótico à música que já existia e, em alguns momentos, adaptando a música antiga à letra que ia nascendo do texto escrito pelo grande Clériston Teixeira. Identifiquei uma estrofe que era um refrão em potencial e mudei pouca coisa. O tema do texto continou o mesmo, mudaram algumas palavras e formas com que estavam ditas certas coisas. Enfim... corta aqui, muda alí, acerta a métrica de um verso acolá, encaixa um acorde mais precisamente, e a canção foi nascendo.

Feito isto, enviei, pela internet, a gravação da Colina ao Gótico e disse: "Cara... encaixei a letra que você tinha escrito nesse arranjo aí. Veja o que você acha". Ele logo constatou a pegada meio Wander daquela gravação e respondeu que tava bacana.

No ensaio, fizemos ela mais suja do que era o antigo arranjo da Colina e eu consegui até enfiar uma guitarrinha a la AC/DC alí, depois do primeiro refrão.

Hoje em dia, tocamos ela logo depois de terminar "Posso penetrar?" - que é a música com a qual abrimos o show. O fato dela vir no início do show me ajuda a cantá-la, já que acho o refrão dela um tanto alto demais pra mim, mas nada que umas doses de conhaque não resolvam. Afinal, it's only rock 'n' roll, man! E nós gostamos muito, claro.


Grande abraço a todos e confiram o resultado no vídeo alí em cima (feito pela camêra de mão do Natan, lá no Pub).


Renatão, guitarra e voz.


***

Raiva e pó

Como flor de Baudelaire,
O nosso amor murchou, secou.
O vento e o sol só nos fizeram mal.

Seu jeito tempestivo,
Sua vontade de correr e voar,
Pra mim, foi tudo estorvo e forçado.

Daquela tarde em que você pirou e sumiu,
Eu guardo a imagem que vi da minha janela:
Você entrando em seu maldito Maverick canadense;
A minha raiva, o som no talo - o pó e o fogo no asfalto.

Você se foi
E o que restou foi uma pilha de lixo - só me restou aquela pilha de lixo.
Livros chatos e filmes noir.
Quem sabem, um dia, ainda me importo com isso?

Não há álbum, não há casamento,
Não há nada pra lembrar.
Cama, fotos velhas, sorrisos falsos:
Mandei tudo pra um outro lugar.

Mas tenho certeza de que você ainda se pega a pensar
Em como estou, o que ou quem ando comendo
E se ainda há contas a pagar.

Pois, quando alguma amiga,
Por ventura, toca no meu maldito nome,
Apesar de fazer cara de azeda,
Dissimulada, você ainda pensa em mim e, para sempre irá lembrar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

TV Astromar, sempre a melhor programação para você

É isso aí, camaradas!


Agora, estamos com um canal no Youtube que reúne todas as imagens da banda registradas até hoje. Vale a pena dar uma conferida!.

TV ASTROMAR - diretamente da lendária Asa Branca para você

Clique no link e tenha momentos agradáveis à frente da tela do computador.


Grande abraço e até a próxima, pessoal!



Renatão, guitarra e voz.


***

Lembrando que, na próxima semana, mais precisamente no dia 13/09 (domingo), no Fernandes Bar, estaremos fazendo um som juntamente com mais 4 bandas. A partir das 18 horas, entrada de graça, cerveja gelada e rock and roll na orelha. É o Rockingá - Festival de Rock Independente de Maringá. Mais uma idealização do grande Andye "Zombilly" Iore.

Em breve, mais informações.

Abaixo, um aperitivo do que você pode encontrar na TV ASTROMAR:


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem no "Zombilly no Rádio"

Opa!


É isso aí, galera! Gravamos com Andye Iore a penúltima edição do programa mais rock da cidade: "Zombilly no Rádio".

Pra que estiver interessado, clique aqui e ouça.


***

Lembrando que, nesta quinta (dia 27/08), a partir das 19h30, estaremos fazendo um som, em formação acústica, alí no encontro de carros do MOTOR CLUB - MARINGÁ (entre no site: http://www.jabiraka.com.br).

É isso aí! Valeu, galera. Compareçam lá na quinta pra tomar uma, trocar uma idéia e dar uma força ao rock autoral de Maringá.

Grande abraço a todos.



Renatão, guitarra e voz.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O eterno retorno do mesmo


De volta à ativa!



De volta às atividades normais de uma banda de rock em Maringá, estamos aí (novamente) na área, galera.


Novo batera, novo gás. Pelo fato do Walace estar distante, a banda, no geral, estava um pouco parada, mas, agora, com o Josué aqui, as coisas ficam mais viáveis e o Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem começam a retomar o caminho a ser traçado (e que seja longa a estrada, pois a vontade de caminhar é grande). E, nessa onda, ontem, meio que de supetão, fui interpelado por Andye Iore para improvisar um set acústico na Zombilly na Terça, no Fernandes Bar.


Estava previsto um show do Nevilton (de Umuarama), mas, devido à chuva que não parou de cair ontem por aqui, os caras ficaram meio receosos (e com razão) de pegar a estrada e partir pra Maringá pra fazerem um som.


Convite aceito, violão nas costas, me mandei para o Fernandes Bar e destilei um repertório composto com o trabalho autoral da banda, mais algumas versões acústicas de bandas como TNT, Camisa de Vênus, Ira! entre outras (rolou até Charme Chulo!). Além das músicas próprias que usualmente toco com a banda, mandei mais duas inéditas (uma delas, da época do Mata, bebê! Mata!!! – “Mrs. Warhol blues” – e outra do grande amigo Cardozo – “Inferno Astral”).


O tempo chuvoso deixou muitas pessoas em casa, descansando. No entanto, o clima amigável do Fernandes estava lá. E, novamente, foi muito bacana. Por isso, agradeço, de coração, às pessoas que estiveram lá dando uma força, ao incansável Andye Iore e ao Leandro e toda a equipe do Fernandes Bar que sempre se esmeram em tratar e atender a todos com muito respeito e consideração. Valeu!


***


Aproveitando a deixa, aviso a todos que, neste sábado (dia 22/08), faremos um som na casa do Gótico (é aniversário da Beatriz, a herdeira da garrafa de conhaque). Estarão por lá a galera da Inimitável Fábrica de Jeeps, do do Betty by Alone, além de nós, é claro, Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem. Se você foi convidado, apareça. Se não foi, não vá, pois será expulso por D. Delvair e sua trupe de intrépidos inconseqüentes.


E, na quinta que vem – dia 27/08, faremos mais um set acústico (estamos nos especializando nisso). Dessa vez, com a banda toda, no encontro mensal de carros antigos e fuçados que acontece ali naquele vão (calçadão?) que fica entre as avenidas João Paulino e Prudente de Morais, em frente à entrada do estádio Willie Davids.


Em breve, mais informações. É aguardar pra ver.


Grande abraço e ROCK ‘N’ ROLL a todos!



Renatão, guitarra e voz.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Eis que, então...

SUBSTITUIÇÃO NO PROF. ASTROMAR & OS CRIADORES DE LOBISOMEM: sai Walace "gente boníssima" Merlin e entra Josué Endo, o sinistro.



Salve salve, amigos!


É isso mesmo. Anunciamos que, a partir de agora, quem responde pelas baquetas do Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem é um sujeito que atende pela alcunha de Josué Endo.

Deixamos aqui nossas mais sinceras congratulações ao camarada Walace Merlin, gente finíssima, que nos acompanhou no início dessa empreitada e deu totais condições de começarmos essa história que, espero eu, ainda perdure por muitos capítulos adiante.

A saída de Walace se deu por conta de sua ida para Bauru-SP, o que impossibilitou uma rotina de ensaios e compromissos que toda banda exige.

Walace se mandou pra Bauru, mas está, desde já, permanentemente convocado a fazer um som e tomar uma cerveja com a gente quando estiver de passagem aqui por Maringá.

Enfim... Josué está no time e, logo logo, estreará nos palcos.


Abraços a todos e aguardem novidades! Elas borbulham, amigos. Borbulham... Em breve, mais notícias, diretamente de Asa Branca.


ROCK ON!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Hoje, no Fernandes Bar!

É isso mesmo, caros amigos! Hoje, no Fernandes Bar, a partir das 20h30, PROF. ASTROMAR & OS CRIADORES DE LOBISOMEM. Desta vez, especial e excepcionalmente, em versão acústica (com Gótico: baixo; e Renatão: violão e voz).

Tocaremos as músicas que usualemente já tocamos, além de uma inédita e mais alguns covers de bandas que nos influenciaram. Coisas como 365, Cascavelletes, TNT, Camisa de Vênus e o milongueiro Wander Wildner.

Compareçam pra tomar uma gelada e dar aquela força. Grande Abraço!


Renatão, guitarra e voz.


PS: A banda, agora, possui um perfil no Tramavirtual ( http://www.tramavirtual.com.br/prof._astromar ). Portanto, fiquem à vontade para visitar nosso perfil e baixar nossas músicas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A primeira vez a gente nunca esquece

Bom... conforme o prometido no último post, Prof. Astromar não falha, galera.

Tá aqui, ó:

FAÇA O DOWNLOAD, AGORA!

Devidamente disponibilizado o primeiro registro da banda.

É o registro de um ensaio realizado nas confortáveis instalações do Studio Cidade. Foi tudo gravado durante a tarde do dia 23 de maio deste ano. Mesmo dia em que, à noite, fizemos um show no Pub Fiction.

Por isso mesmo, peço que relevem o fato da voz não estar 100%. Havia, então, uma preocupação de minha parte em poupá-la pro show da noite.

Bom... a qualidade da gravação é suficiente ao menos para sacar qual é a da banda, pelo menos, na minha opinião.

No arquivo compactado constam as letras e músicas das canções:
- Posso penetrar? / Raiva e pó
- Espadas de madeira, escudos de papel
- Na trincheira dos dias
- Me libertar
- 10.000 nós
- 1952
- Adeus, Trotski
- Tudo para estar ao lado da Hebe


Bom... espero mesmo que gostem. Boa audição e um grande abraço.

Até mais!


Renatão, guitarra e voz.

domingo, 7 de junho de 2009

Cactus Cola e espetinho de Iguana

Maldito dia que fui justamente ficar naquele hotel. Tava tudo tão bom na minha vida e, justamente no quarto em frente ao meu, a Lúcia tava hospedada. Ahhhhhhhh.... A cortina velha e empoeirada deixava passar as luzes neon do bar defronte ao hotel. Bar bacana, tinha acabado de tomar uns tragos lá, quando resolvi ir pro meu quarto. Sabia que não ia conseguir dormir direito, no quarto ao lado, um casal discutindo alto. Acho que por que o otário do marido tinha errado o caminho na estrada, ou porque ele insistia em não parar pra pedir explicações. Também sou assim, prefiro rodar mil quilômetros a mais que dar o braço a torcer. Puta casal estranho.

Me deu uma vontade louca de chutar a porta deles e entrar mandando bala com meu 38 cano ventilado, direto na cabeça deles! Mas, aí, eu num ia poder bater na porta da Lúcia. Abri o frigobar, não tinha muita coisa, uma garrafa d'água pela metade e quatro cervejas. Abri uma, o calor tava me derretendo as bolas. Ah, a Lúcia. Tomei de uma virada só, pra ver se criava coragem. Chutei a parede para ver se o barulho parava um pouco. Que merda, o casal ainda tava discutindo, agora era por causa da garçonete peituda do bar.

Alguém bateu à minha porta. Porra! Agora, esse idiota vinha me encher o saco, só me faltava essa. Lembrei do dia que tive que sair pela janela do quarto de hotel, pulando. É, a negociação não tinha sido muito boa, aquele negro de chapéu de abas caídas num curtiu os diamante que eu tinha levado. Também, eu num tinha a mínima idéia de onde o China tinha roubado. Acharam o China dois dias depois, enterrado no deserto. Odeio deserto!

Por precaução, peguei minha espingarda Lupara. Tinha lido, num livro de nem sei quem, que os gangsters italianos usavam essa arma nos extermínios. Diziam que só com o estrondo do tiro já amedrontava . Bons tiros, muito barulho. Engatei a bala no cano. Era tudo ou nada. Fui abrindo a porta, só o vão pra passar o cano. Maldita! A Lúcia, no corredor, enrolada numa toalha encardida, meia dúzia de cervejas na mão e pedindo pra eu sair da frente. É a ultima coisa que lembro. Só sei que estou no deserto agora, enterrado até o pescoço, vendo a Lúcia sorrindo da janela do Buik, me mostrando meu saco de diamantes. E sorrindo. Sabia que aquele hotel num valia nada mesmo. Se eu sair dessa, nunca mais fico lá!


- Texto do homem das quatro cordas da banda, Gótico Teixeira, publicado originalmente me seu blog: Idéias, pensamentos e um monte de bobagens, o qual temos um link aqui do lado direito.

No mais, é isso, galera. Na semana que vem, prometo que disponibilizo umas músicas que gravamos de um ensaio nosso lá no Studio Cidade, do Flávio Schiavone.


Grande abraço!



Renatão, guitarra e voz.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem no Orkut

Sintam-se bem à votade para adicionar o perfil e ingressar na comunidade, caros colegas!


Perfil

Comunidade

Senta que lá vem a história...

Já que postei o vídeo de 1952 dois posts abaixo e não tinha nada mais interessante pra falar aqui, resolvi que tratarei um tanto sobre como essa canção surgiu. “Mesmo que ninguém escute, mesmo que ninguém ouça, mesmo que ninguém acredite do que sai da minha boca, como versariam os Titãs em A verdadeira Mary Poppins, num dos discos mais bacanas da carreira da banda: o Titanomaquia, de 93.

Titãs - Titanomaquia (1993)

***


Bom... 1952 data da época em que eu tocava no Mata, bebê! Mata!!! Juntamente com Paulo Sérgio Agostinho e Gustavo Bordin (ambos do Brian Oblivion & Seus Raios Catódicos), ou seja, mais ou menos, 2003, 2004. Por aí...


Na época, eu cursava Letras, na UEM, à noite. E eu sempre levava comigo, dentro da bolsa, uma agenda na qual eu escrevia milhares de coisas referentes a qualquer bobagem que viesse à cabeça: repertório da banda, músicas a serem tiradas, rascunhava idéias de letras. Quando a banda ainda não tinha nome, listei dezenas de possíveis nomes nessa agenda. Acho até que, possivelmente, ela ainda esteja perdida por aqui, em algum lugar do meu quarto.


Mas, enfim... escrevi, durante a aula, a letra inteira da música na agenda. Depois, quando cheguei em casa, encaixei-a numa base de três acordes, simples, típica de rock ‘n’ roll.

Confesso que esse processo de escrever durante as aulas se repetiu por diversas ocasiões enquanto fiz parte do time de acadêmicos do curso de Letras da UEM. Muita coisa do que fiz na época, começou a ser colocada no papel dentro da sala de aula. Pra ser sincero, acho um momento bastante propício para escrever, isto é, quando a aula está maçante ou algo assim. Quando o conteúdo está desinteressante etc. Perdoem-me os alunos de Letras, mas, para mim, 80% do curso não fazia muito sentido naquela época. Por isso que eu mais empurrei com a barriga essa faculdade do que qualquer outra coisa.


Bom... voltando ao que (des-) interessa... me lembro que os caras curtiram a música logo de cara, quando mostrei-a pela primeira vez, num ensaio do Mata, bebê! Mata!!! Não é uma música complicada. Pelo contrário, é bastante simples de ser tocada. Então, não demorou muito pra ser ensaiada e executada de maneira satisfatória.


Me recordo que, quando nos apresentávamos ao vivo, ela vinha sempre como sendo a segunda música do set, pois era difícil cantá-la (na época, mais do que hoje). Abríamos sempre com um cover – era sempre Susie Q ou You really got me – e, depois, já emendávamos 1952. Por dois motivos: primeiramente, por que ela tem uma levada bacana pra início de show. É rápida e anima a galera. Segundo, por que exigia uma extensão vocal que, na época, eu tinha dificuldades de atingir (principalmente, a parte em que grito perguntando: “amo demais ou, então sou incapaz de amar?”), então, ela tinha que vir no começo do show, quando eu ainda estava com bastante fôlego. Quando a tocamos hoje, com o Prof. Astromar, já consigo cantá-la mais tranquilamente. Acho que me acostumei.


E já que cheguei onde queria, isto é, no momento presente, momento de Prof. Astromar & Os Criadores de Lobisomem, digo que 1952 foi a primeira música que ensaiamos (e Andye – o Iore – é prova disso, ele estava lá). Como já disse aqui, é uma música simples e que, geralmente, agrada. Por isso, e também por que gosto bastante da música, foi a primeira coisa que mostrei ao Gótico quando tivemos a idéia de montar a banda. Quando chegamos pra ensaiar com o Walace, logo de cara, mandamos ela. O resultado foi bacana. Ele gostou e mudamos pouca coisa do jeito que ela era tocada na época do Mata, bebê... Umas duas partezinhas do meio da música ficaram com uma dinâmica um pouco diferente (antes, ela era diretona, tocada num pique só) e coloquei uma guitarrinha no estilo Johnny Be Good, no início.


Bom... acho que é isso. Quando não tiver nada pra postar, vamos enchendo lingüiça. Pelo menos, até eu editar um ensaio que gravamos na semana passada e começar a disponibilizar algumas músicas na internet.


Por enquanto, é isso...


Grande abraço!

Renatão, guitarra e voz

terça-feira, 26 de maio de 2009

Vou cobrar do Nathan...

3 pares de baqueta...

caralho...puta prejuízo

culpa do Renatão: ele disse, compra, compra que é massa!!!

heheheheheee

segunda-feira, 25 de maio de 2009

1952

Pra começar, nosso primeiro vídeo. Num dos primeiros ensaios da banda, antes mesmo de fazermos o primeiro show que seria numa Zombilly, junto com Chibuku (Alemanha) e o The Brown Vampire Catz (Londrina), Andye Iore apareceu em um dos nossos ensaios, devidamente munido de sua câmera e registrou "1952".



1952

Eu queria te ver, eu queria te ter,
Eu queria ser capaz de nunca mais
Ter que dizer não na hora errada.
Eu queria ser, eu...
... queria ter a insensatez de pôr tudo a perder...
... ou ganhar...

Meus excessos, toda escassez,
A loucura, minha lucidez,
Amargura – um grito e um sussurro suspensos no ar.
A dor adormecida
À luz do dia, do diamante
Violeta – a violência
Dos poros, o suor
À luz dos dias.
Um dia amada, um dia amante.

Amo demais ou, então, sou incapaz de amar?

Tudo o que faço e falo,
Artifícios friamente calculados,
Virtudes e vícios dissimulados

Que eu uso pra me defender...

É isso ae, meus caros! Conforme foram surgindo registros e oportunidades bacanas, vamos disponibilizando por aqui.

Grande abraço a todos!

Tirando o dedo definitivamente

É isso aí, rapaziada!

Agora, blog. Sim, é isso. Escreveremos, aqui, o que vier na telha. Não somente algo relacionado à banda, mas, também, quaisquer coisas e motivos que venham nos inquietando.

Pois, bem... sem mais delongas, é isso.


Sejam bem vindos!


Abraços.


Renatão, guitarra e voz.

sábado, 23 de maio de 2009